sexta-feira, 24 de outubro de 2008

sábado, 18 de outubro de 2008

Não foi dessa vez...

Eu já sou bem acostumado a não ver minhas expectativas serem atingidas (tanto que eu nem as crio com tanto frequência), mas devo ser sincero ao dizer que não esperava, de maneira nenhuma, o LIXO que a banda Nove Mil Anjos produziu.Caros companheiros, eu sinceramente fiquei decepcionado.Uma banda com tanto potencial (pelo menos a nível técnico), eu esperava no mínimo uma harmonia e arranjos mais desenvolvidos.Contudo, o que a banda apresentou foi aquele bom e velho "mais do mesmo".Não há nada de novo no som, a letra, pior ainda, parece ter sido escrita por um adolescente de 13 anos revoltado com o uma coisa que nem ele sabe o que é.

Eu tenho que assumir a culpa, pois eu deveria ter notado que a banda é apenas mais uma tentativa de "ex-estrelas" voltarem ao "mainstream" da música e receberem o glamour e assédio dos tempos das "(...) tardes fagueiras, à sombra dos laranjais (...)".

Desculpem-me, a partir de hoje serei mais cuidadoso nas minhas recomendações.
:T

Praticamente Inofensivo

Olá galera, como ja diria o TJ, eu sou El Marco, desocupado de plantão, nas horas vagas escuto essas músicas loucas que me aparecem por aí e procuro fazê-las do meu jeito na guitarra há alguns anos, tô chegando aqui pra compartilhar o pouco que eu sei sobre a história dessas músicas loucas com vocês.

Indo ao que interessa, vamo começar do começo: falar de um cara que eu, sem saber de sua importância, passei anos sem saber da sua existência, até que um programa de TV(pois é, em raros casos eles também servem pra alguma coisa) e um CD do Eric Clapton me iluminou pra sua música, que apesar de no começo estranhar muito, acabei passando a adorar e levar pra sempre no meu coração e na minha guitarra: Robert Johnson, o avô do rock.

Nascido no sul dos Eua, provavelmente em 1911, sua história é bastante incerta. Quando começou a tocar blues, muito ruim nisso, era discriminado pelos principais cantores de blues da época. Um belo dia(madrugada na verdade), segundo reza a lenda, o jovem Robert Leroy Johnson vai até a encruzilhada das rodovias 61 e 49 em Clarksdale, Mississipi e vende sua alma para o tinhoso, pra tocar violão bem.

Quando ele volta a ativa, grava 29 músicas e revoluciona a música!!!
O seu Delta Blues(estilo de blues típico da região do Delta do rio Mississipi no sul dos EUA, vide Son House, Muddy Waters e outros "praticamente inofensivos" pra música e cultura branca estadunidense) muda tudo, empregando mais técnica nas composições.

Seu estilo de tocar influenciou profundamente na criação do rock'n roll, ao influenciar muito a forma como o blues era feita e que influenciou peças como Chuck Berry e Elvis na criação do rock.
Hoje em dia, como exemplos de artistas fãs desse cara temos: Eric Clapton(esse gravou um CD só com covers de Robert Johnson, muito bom por sinal, quem quiser escutar se chama Me And Mr. Johnson), The Rolling Stones, White Stripes e muitos outros músicos e bandas.

Apesar de hoje ele ser considerado por muitos o maior cantor de blues de todos os tempos, só passou a ser realmente conhecido e estudado mesmo nos anos 60.

Como um bom rockeiro, morreu aos 27 anos, segundo diz a lenda, uivando de quatro num corredor de hotel, envenenado por um marido corno e furioso. Como morreu jovem, só deixou uma gravação pra nós, o Complete Recordings, destaque para as músicas Me And The Devil Blues, Hellhound On My Trail e Cross Road Blues(que muitos tem como prova para a lenda sobre a venda da sua alma).

Me And The Devil Blues: http://www.youtube.com/watch?v=3MCHI23FTP8

Hellhound On My Trail: http://www.youtube.com/watch?v=sqgcM_CmhdA

Cross Road Blues:

http://www.youtube.com/watch?v=cyH2OU4SVvA

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Tem, mas tá faltando...




 O Brasil até a Semana de Arte Moderna de 1922 não possuía um estilo próprio de música clássica.Todos os estilos existentes no cenário musical eram adaptações ou cópias diretas dos grandes compositores europeus.A grande mudança ocorreu naquela ocasião, com o músico Heitor Villa Lobos (que viria a ser a maior figura do nacionalismo musical brasileiro).Ele empreendeu aprofundadas pesquisas sobre o folclore musical brasileiro, que incorporou largamente na sua produção, e era dono de uma inspiração enérgica e apaixonada.Soube fazer seus elementos nacionais e estrangeiros, eruditos e populares, criando um estilo próprio de grande força e poder evocativo, em uma produção caudalosa que empregava desde instrumentos solo, onde o violão teve um papel de destaque, até grandes recursos orquestrais em seus poemas sinfônicosconcertossinfonias, bailados, e óperas, passando pelos múltiplos gêneros da música de câmara vocal e instrumental. Villa Lobos também desempenhou um papel decisivo na vida musical do país em virtude de sua associação com o governo central, conseguindo introduzir o ensino do canto orfeônico em todas as escolas de nível médio. Das suas obras são notáveis a série dos Choros, das Bachianas Brasileiras, as suítes intituladas A Prole do Bebê, o Rudepoema, os bailados Uirapuru e Amazonas, e o Noneto.

 Como reação à escola nacionalista iniciada por Villa Lobos, criticada por apoiar a política centralizadora de Getúlio Vargas, ergueram-se alguns músicos em 1939 criando o Movimento Música Viva, que teve como auge um Manifesto publicado em 1946expressando sua negação do academismo e do formalismo, e sua defesa de uma música excercida conscientemente e com compromisso social, e que refletisse a sociedade e pensamento contemporâneos, mas flexibilizando suas posturas em direção a uma recuperação de elementos diatônicos e populares ainda considerados capazes de veicular a verdade musical da sua época.
Esse Manifesto teve uma grande influência da terceira geração modernista, que lutou por uma arte mais social e engajada.

 Outro movimento que chama atenção é o Movimento Armorial, iniciado por Ariano Suassuna  na década de 70.Esse movimento visa a construção de uma cultura erudita através de elementos da cultura popular nordestina.Infelizmente, não foi um movimento que trouxe grandes resultados pois não foi aderido por grande parte dos músicos, em que pese esteja bem representado hoje em dia, principalmente, por Antônio Nóbrega.

 Atualmente todas as correntes contemporâneas encontram representantes brasileiros, e a música clássica no país segue a tendência mundial de usar livremente tanto elementos experimentais quanto consagrados.
 A música erudita ainda recebe escasso apoio oficial, a despeito do crescente número de escolas e de novos músicos ali formados, e do público apreciador.  Diversas capitais estaduais e outras tantas cidades do interior dispõem de pelo menos uma orquestra sinfônica estável e uma escola superior de música, mas grupos de nível realmente internacional ainda são poucos.

 Esse artigo foi uma (mega)síntese da música erudita brasileira, na próxima semana começarei com a formação da música popular brasileira até a época da bossa nova (a "Belle Époque" carioca).E fica também o pedido pessoal, vão assistir aos espetáculos das orquestras sinfônicas!Aqui em Natal, a entrada custa R$5 e vale muito a pena.
= ]

A Volta dos que Não Foram...


Olá amigos!
Sei que há muito tempo não postava por aqui, mas a falta de tempo é um problema que eu ainda estou negociando com Deus (ele já tá perto de ceder, essa semana ele fez meu dia durar 25h15).Contudo, enquanto Ele não quer dar o "braço a torcer" (por completo), arranjei um companheiro (OI EL MARCO!) entusiasmadíssimo com a proposta do blog, tanto que para retornar as atividades em grande estilo estilo estaremos começando hoje uma viagem sobre a história do rock e da música brasileira!
Por fim, com um pouco de paciência e dedicação tudo prospera, logo, aguardem pela enxurrada de posts que virão ;D
Até!

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Notícias não tão confiáveis nº1


Garota resgata a família com o que aprendeu em GTA 

Desde o seu lançamento, a série Grand Theft Auto é alvo de críticas de defensores da moral e atrelada a casos de violência na vida real. Entretanto, a publicidade da vida real mais recente feita ao game foi bastante positiva: uma garota teria salvado sua família com o que aprendeu no game. 

Segundo o site CVG, uma família americana viajava de carro no estado de Illinois quando seu jipe derrapou na pista e capotou quatro vezes, caindo de cabeça para baixo. 

"Ela sabia o que fazer, por jogar Grand Theft Auto. Ela viu no jogo que quando um carro capota, ele pode explodir. Ela sabia que poderia acontecer conosco", explicou Karen Norris acrescentando que a filha de apenas 11 anos escapou pela janela quebrada e puxou a mãe, o pai e três irmãos de dentro do veículo, todos com ferimentos leves. 

Embora mostre o outro lado da moeda do violento jogo desenvolvido pela Rockstar Games, o evento pode acabar isolado pela crítica, que gosta de ligar atos violentos aos jogos do gênero. Para o site Kotaku, porém, o caso é um exemplo de que jogos podem ensinar lições valiosas, ainda que tragam elementos bastante fantasiosos. 

Fonte: ForumOFF

Eu acredito que a mãe, não contou a verdade sobre a origem do pai da menina...

domingo, 7 de setembro de 2008

Macaquinhos do Ártico

Foto retirada do site oficial www.arcticmonkeys.com           


Após ganharem suas guitarras no natal de 2001, os vizinhos Alex Turner e Jamie Cook montaram uma banda com seus amigos da escola, Andy Nicholson, que tocava baixo, e Matt Helders, a quem sobrou ser o baterista.

Sob o nome Bang Bang, eles tocavam covers de bandas como Led Zeppelin e cantavam com sotaque estado-unidense. Após Alex assumir o vocal e a tarefa de escrever canções (ele na verdade já tinha algumas), eles mudaram o nome da banda para Arctic Monkeys.

Após alguns dos primeiros concertos, em 2003, eles começaram a gravar CDs demos e distribuí-los para o público. Como a oferta era limitada, os fãs copiaram as canções e as disponibilizaram pela Internet. Até um perfil da banda no sítio MySpace foi criado, tudo sem que os próprios membros estivessem cientes. Graças a essa divulgação viral pela grande rede, logo não apenas os amigos, mas centenas de pessoas cantavam todas as letras nos concertos.

Em 2004, sua popularidade chamou a atenção da BBC Radio One e da imprensa britânica. Mark Bull, um fotógrafo amador local filmou uma apresentação ao vivo e fez o videoclipe para "Fake Tales Of San Francisco", lançando-o no seu sítio, juntamente com a coletânea Beneath The Boardwalk.

Em maio de 2005 a banda lançou seu primeiro EP, Five Minutes with Arctic Monkeys, com apenas 1500 cópias em CD e 2000 em Vinyl de 7", mas também disponível na iTunes Music Store. Em junho assinaram contrato com a Domino Records e logo depois, tocaram no Carling Stage, palco dos festivais de Reading e Leeds reservado para bandas menos conhecidas.

Em outubro, o primeiro lançamento pela Domino, "I Bet You Look Good on the Dancefloor", foi direto para o primeiro lugar nas vendas de compactos do Reino Unido, com 38.962 cópias. No mesmo mês, estamparam sua primeira capa da revista New Musical Express.

O segundo compacto, "When The Sun Goes Down", saiu em 6 de janeiro de 2006 e vendeu 38.922 cópias, novamente alcançando o topo das vendas.

Mesmo com o vazamento na Internet e o intenso compartilhamento de arquivos, o álbum de estréia Whatever People Say I Am, That's What I'm Not, lançado em 2006, alcançou cifras recordes de venda. As 120 mil cópias no Reino Unido só no primeiro dia ultrapassavam a soma de todos os outros álbuns do "top 20" do país nessa data, e a primeira semana foi fechada como 363.735 cópias.

Sem deixar a poeira baixar, em abril de 2006 lançaram um EP com cinco faixas, Who the Fuck Are Arctic Monkeys?. Apesar das altas vendas, o linguajar sujo das canções resultou em baixas execuções no rádio, o que não incomodou a banda. Logo após o lançamento do EP, a banda apresentou um novo baixista, Nick O'Malley. Incialmente, Nick apenas substituiria Andy na turnê pelos Estados Unidos, mas depois foi anunciado que ele tinha deixado a banda em definitivo.

Em agosto, lançaram "Leave Before The Lights Come On", o primeiro compacto a não alcançar o primeiro lugar de vendas. Pouco depois, o álbum Whatever People Say I Am, That's What I'm Not ganhou o Mercury Music Prize[3], deixando para trás álbuns como The Eraser de Thom Yorke, The Back Room dos Editors e Black Holes and Revelations dos Muse.

Em abril de 2007 lançaram o seu segundo álbum, Favourite Worst Nightmare, o qual no dia 29 do mesmo mês já apareceu na primeira posição nas paradas britânicas. Deste álbum surgiram três singles, Brianstorm, lançado em abril, Fluorescente Adolescent, em julho e Teddy Picker em dezembro, encerrando a turnê do álbum.

Fonte: Wikipedia

A banda possui um som muito semelhante ao The Strokes, para quem ouve pela primeira vez.Muita guitarra distorcida (a là The Libertines, Franz Ferdinands e outros), vocal rasgado e bateria marcada; porém, o que me prendeu foi o modo peculiar em que os macaquinhos de Sheffield conseguem juntar a estes fatores, crônicas e romances.

Para fixar, eu vou deixar os links das músicas que me cativaram: 

http://www.youtube.com/watch?v=Lp1fQ51YZMM - Mardy Bum

http://www.youtube.com/watch?v=LJO1DxEWaD8 - A Certain Romance

http://www.youtube.com/watch?v=5BQ8Q9l1v1g&feature=related - I Bet You Look Good on That Dance Floor


p.s.: acabei mudando a cor sem querer e não estou conseguindo acertar a cor de volta!como minha paciência se esgotou, vai assim mesmo =D!